Na pauta do econtro foram discutidos secularização, paróquias, refugiados e o momento que a família vive
Igreja News e Rádio Vaticano na JMJ
O santo padre se econtrou ontem (27), no seu primeiro dia de JMJ com bispos, respondeu perguntas e falou sobre secularização, as paróquias e os refugiados, um dos problemas que o pontifice acentuou mais cedo no seu discurso na presença do presidente do país, o Andrzesj Duda.
O econtro também tratou de um momento simples e familiar, mas antes de iniciar, Francisco pediu uma oração pelo Presidente do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, o Arcebispo polonês Zygmunt Zymowski, que morreu no dia 12 de julho. Os bispos rezaram também pelo Card. Franciszek Macharski, imediato sucessor de Karol Wojtyla como Arcebispo de Cracóvia e que atualmente está internado num hospital da cidade.
Secularização
As perguntas dos bispos disseram respeito a vários argumentos, sendo o primeiro deles sobre a secularização na Polônia. Para Francisco, o “remédio” para esta situação é estar em meio ao povo. Proximidade é também o ingrediente fundamental do relacionamento dos bispos com os sacerdotes. Quanto aos jovens, o Papa ressaltou a importância dos avós para a transmissão da fé. Francisco falou também da misericórdia e de aplicá-la para combater a idolatria do dinheiro.
Paróquias
Outra pergunta questionava a validade das paróquias. Para o Papa, a paróquia é sempre insubstituível. Inclusive os movimentos religiosos têm o seu valor a partir das paróquias, pois elas permanecem a casa do povo de Deus.
Refugiados
A última pergunta se referia aos refugiados. Francisco disse que não há uma fórmula a ser aplicada de modo universal: depende do país, de suas possibilidades e de sua cultura. O importante é estar aberto e ser acolhedor – um princípio cristão.