O Dia Mundial das Comunicações Sociais precisa favorecer a cultura do encontro
Igreja News e Rádio Vaticano
O padre Lombardi, diretor da sala de imprensa, disse ontem que o Papa Francisco é um grande comunicador da misericórdia de Deus, não só pelas palavras, mas com os seus gestos para com as pessoas.
Comunicação e misericórdia: um “binômio fecundo”
Em sua saudação aos participantes do encontro, o arcebispo de Florença, Cardeal Giuseppe Betori, falou acerca da escolha singular de colocar, juntos, na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, a ser celebrado no próximo domingo, 8 de maio, o fecundo binômio “comunicação e misericórdia”.
A escolha de Bangui para abrir o Ano da Misericórdia
Para enquadrar a mensagem do Papa Francisco, Pe. Lombardi a colocou no horizonte do Jubileu, aberto significativamente não em Roma, mas em Bangui, capital da República Centro-Africana. Um lugar onde há “infinita necessidade de conforto”, daquela misericórdia que Deus jamais deixa de derramar sobre o homem.
A esse propósito, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé recordou o primeiro Angelus do Papa, no qual Francisco falou daquela ”mulher anciã, ultra octogenária” que na confissão lhe disse que “se o Senhor não perdoasse tudo, o mundo não existiria”.
A comunicação deve favorecer a cultura do encontro
Francisco é “grande comunicador da Misericórdia de Deus”, e como demonstração disso bastaria a recente visita à ilha grega de Lesbos, “onde a maior parte do tempo não foi usada em discursos, mas encontrando pessoalmente centenas de refugiados”.
Eis, então, o destaque, contido na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2016, de uma comunicação que favoreça a cultura do encontro, que construa “pontes e não muros”.