Santa Liturgia com Maria
08/05/2016 09:16
Portal A12
O título deste artigo é expresso com a frase “Maria na Liturgia”. Isso, pois, significa que, para entendermos o lugar de Maria na vida cristã, é fundamental partir das celebrações da Igreja que faz solene memória da mãe de Cristo.
As três celebrações marianas mais importantes do ano litúrgico apontam para os quatro dogmas marianos: MariaMãe de Deus, sempre Virgem (1º de janeiro); Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (15 de agosto).
A Igreja definiu estas quatro verdades sobre Nossa Senhora, a saber:
- Maternidade Divina de Maria. Foi definida no Concílio de Éfeso (ano 431).
- Virgindade Perpétua de Maria. Foi definida no II Concílio de Constantinopla (ano 553).
- Imaculada Conceição de Maria. Foi definida pelo Papa Pio IX na Bula Ineffabilis Deus (8 de dezembro de 1854).
- Assunção de Maria. Foi definida pelo Papa Pio XII na Bula Munificentissimus Deus (1º de novembro de 1950).
Estas verdades são expressas na Liturgia. E, a título de exemplo, podem-se considerar algumas orações da Solenidade de “Maria Mãe de Deus”.
No dia 1º de Janeiro – Solenidade de “Maria Mãe de Deus”, a Igreja proclama, ao mesmo tempo, a “Maternidade Divina” de Maria e sua “Virgindade Perpétua”.
Eis, pois, como expressa isso:
a) Na Coleta: Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da vida.
b) Na Oração sobre as oferendas: Ó Deus, que levais à perfeição os vossos dons, concedei aos vossos filhos, na festa da Mãe de Deus, que, alegrando-se com as primícias da vossa graça, possam alcançar a sua plenitude.
c) No Prefácio: Na verdade, ó Pai, Deus eterno e todo-poderoso, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória, em todo tempo e lugar, e na Maternidade de Maria, sempre Virgem, celebrar os vossos louvores…
d) Oração depois da Comunhão: Ó Deus de bondade, cheios de júbilo, recebemos os sacramentos celestes; concedei que eles nos conduzam à vida eterna, a nós que proclamamos a Virgem Maria, Mâe de Deus e Mãe da Igreja.
As partes grifadas destas orações apontam para a fé da Igreja na “Maternidade Divina” e na “Virgindade Perpétua” de Nossa Senhora.
Este mesmo “exercício” pode ser feito para as outras solenidades marianas; e, no fundo, para cada celebração cristã.
Contemplemos Maria na Santa Liturgia. Salve Maria Imaculada!